Segundo o relatório holandês sobre o voo MH17, o avião foi abatido na região do Donbass pelo sistema de defesa antiaéreo, armado com mísseis terra-ar, Buk.
Primeiramente, o algoritmo do funcionamento do detonador do Buk não corresponde às condições em que o avião foi abatido, já que o posicionamento do míssil não reflete as caraterísticas das danificações do avião, comunica a Agência Federal de Transporte Aéreo (Rosaviatsia). Além disso, as marcas na tinta e explosivos não provam que o Boeing foi abatido pelo Buk, porque tais materiais são usados na produção da maioria dos mísseis. Um fragmento do míssil encontrado no local da catástrofe e os detritos do casco da aeronave também não são caraterísticas do Buk.
Ainda por cima, no relatório do Conselho de Segurança holandês há erros nas avaliações do local de lançamento do míssil.
A Rosaviatsia afirma que a Ucrânia escondia conscientemente as ameaças para a aviação civil. A culpa da Ucrânia de não ter fechado o espaço aéreo não é representada por completo no relatório holandês.
O avião da Malaysia Airlines que fazia o voo MH17 entre Amsterdã e Kuala Lumpur foi abatido em 17 de julho de 2014, no sudeste da Ucrânia, na região de Donbass. Todas as 298 pessoas a bordo da aeronave morreram no acidente.