Em troca, a maioria das sanções ocidentais começarão a ser retiradas, enviando dezenas de bilhões de dólares em dinheiro congelado do petróleo iraniano de volta ao país, e abrindo os mercados globais para centenas de milhares de barris de petróleo iraniano.
A Casa Branca afirmou que a implementação do acordo será um grande avanço na campanha dos Estados Unidos para interromper o avanço dos arsenais nucleares. Mas também representa riscos diplomáticos para os EUA e seus aliados médio-orientais — como Israel, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos —, de acordo com diplomatas e analistas.
Para marcar o esperado acordo, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, visitará Viena amanhã, onde se encontrará com o secretário de Estado do Irã, Javad Zarif, e a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini.
As sanções impostas ao Irã pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) serão automaticamente suspensas quando a AIEA enviar ao conselho seu relatório final de que o país cumpriu com suas obrigações. Caso o Irã viole o acordo, a ONU pode reaplicar as restrições econômicas.