De acordo com um comunicado distribuído à imprensa pelo Instituto de Pesquisa Científica Central para Construção de Máquinas — parte da agência especial Roscosmos especializada no desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais, mísseis de defesa aérea e unidades de propulsão —, o NEOShield deu a times de cientistas de vários países a tarefa de desenvolver medidas antiasteroides eficientes. Segundo o Telegraph, “o trabalho de desviar objetos espaciais perigosos com explosões nucleares foi conduzido pela Rússia” entre 2012 e 2015.
Apesar de os tratados espaciais em vigor proibirem o uso de componentes nucleares no espaço, cientistas acreditam que se algum corpo celestial sem rumo passar a representar uma ameaça clara para a Terra, tais restrições seriam revogadas.
Segundo os pesquisadores, a maneira mais eficiente e segura de lidar com objetos potencialmente perigosos próximos à Terra (chamados de NEO, na sigla em inglês) seria interceptá-los no espaço e alterar seu curso com o uso de uma explosão nuclear em vez de tentar destruir o objeto completamente.
Como parte do programa espacial federal 2016-2015, a Rússia também pretende estabelecer um centro nacional dedicado a rastrear objetos potencialmente perigosos em curso de colisão com a Terra, com quatro satélites de observação constantemente varrendo o espaço em busca de ameaças.