"Uma pausa humanitária imediata e incondicional nas hostilidades deve ser posta em prática para permitir que a ajuda humanitária e a comida cheguem a todos na Síria", disse Hilal Elver, relatora especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, acrescentando que a imposição deliberada de fome a civis constitui um crime de guerra.
Quinze áreas em todo o país estão cercadas por forças rebeldes e governamentais, sem acesso a alimentos. Mais de 4 milhões de pessoas vivendo em áreas de difícil acesso enfrentam a ameaça da fome cada vez mais severa na medida em que o inverno progride.
A Rússia enviou recentemente 22 toneladas de ajuda humanitária para a área sitiada de Deir ez-Zor, segundo informou, no sábado (16), o vice-representante permanente da Rússia na ONU, Vladimir Safronkov, em relatório ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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— OCHA Syria (@OCHA_Syria) 14 janeiro 2016