Na quarta-feira (20), a organização Anistia Internacional publicou um relatório que acusa as unidades de peshmerga do governo regional do Curdistão e a milícia curda no norte do Iraque de demolirem com buldózeres, explodirem e queimarem milhares de casas nas vilas árabes do norte do Iraque. Segundo o relatório, tal alegadamente mostraria a intenção dos curdos de expulsar as comunidades árabes, em resposta ao seu suposto apoio ao grupo terrorista Daesh.
“A organização que preparou o relatório não tem nenhumas provas documentais que lhe permitam fazer tais declarações. Destacamos que o relatório denota uma atitude preconcebida e não tem qualquer base probatória”, disse Hikmet.
“As nossas unidades existem para assegurar a segurança da vida e bens de todos os habitantes da região. As forças peshmerga não fazem diferença entre a população árabe e curda, na nossa região moram cerca de 2 milhões de árabes e asseguramos a sua segurança ao nível mais alto”, afirmou o político.
Hikmet sublinha que a população árabe sofre muito por causa da luta contra o Daesh que se desenvolve na região.
“Os jihadistas frequentemente minam casas habitadas e, por isso, acontecem explosões. Além disso, os militantes do Daesh usam casas dos civis para se agruparem e, por isso, os aviões da coalizão antiterrorista tem de atacá-las”, notou.
Hikmet também acrescentou que as unidades de curdos peshmerga em Kirkuk (no norte do Iraque) e em outras regiões incluem combatentes de origem árabe e turcomena.