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PM de São Paulo reprime com violência 5º ato contra aumento de tarifas

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A polícia de São Paulo lançou bombas de efeito moral, tiros de borracha e spray de pimenta contra manifestantes para evitar a passagem e dispersar o 5º protesto contra o aumento das tarifas de transporte público na cidade.

O ato foi convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL), com concentração marcada para às 17h no Terminal Parque Dom Pedro, no Centro da cidade. O trajeto escolhido pelo MPL foi divulgado poucas horas antes do início do ato e acabou sendo rejeitado pela Secretaria de Segurança Pública, sob o pretexto de que já havia outro protesto marcado para acontecer na Av. 23 de Maio.

​Os manifestantes, no entanto, decidiram manter o trajeto inicial, o que provocou um primeiro atrito com a polícia. Após a decisão do MPL, a PM alegou que o problema de a passeata seguir a Av. 23 de maio estaria, na verdade, no intenso trânsito que a via enfrenta no horário da noite, e declarou que os policiais formarão barreira para impedir a passagem.

Apesar do clima tenso, o ato saiu e seguiu pelas ruas do Centro de São Paulo sem grandes incidentes, com explosões de bombas isoladas e pequenos princípios de confusão. A PM, no entanto, afirmou que faria bloqueio se os manifestantes tentassem ultrapassar a Praça da República.

​O plano do MPL era de realizar uma nova assembleia na Praça da República para definir trajeto final, com a ideia de seguir até a Assembleia Legislativa. Após passar pelos prédio da Secretaria de Transportes do Estado e da Prefeitura Municipal, a passeata se deparou com um primeiro cerco na altura do Teatro Municipal, mas conseguiu furar a barreira sem muita resistência por parte da polícia.

​​Às 21h14, aos gritos de “sem violência”, os manifestantes encontraram a Praça da República cercada por um cordão da PM que impedia a passagem e exigia o fim do ato. Na tentativa de furar novamente o bloqueio e seguir com o protesto, a passeata foi reprimida pela PM com muitas bombas de efeito moral e tiro de borracha. Caminhões do Choque avançaram pela Avenida Ipiranga.

​A ação violenta da polícia provocou muita correria entre os manifestantes, muitos dos quais ficaram feridos, e acabou conseguindo dispersar o 5º protesto pacífico contra o aumento das tarifas de transporte público em São Paulo.

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