Poroshenko e Biden querem minar projeto russo Nord Stream 2

© Sputnik / Mikhail Palinchak / Acessar o banco de imagensReunião entre o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, e o vice-presidente dos EUA, Joe Biden em Davos (Suíça)
Reunião entre o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, e o vice-presidente dos EUA, Joe Biden em Davos (Suíça) - Sputnik Brasil
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Na recente reunião entre o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, e o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, foi discutido o projeto de gasoduto russo Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2).

Após a reunião, realizada em Davos (Suíça), os dois políticos acordaram que o projeto de gasoduto é "puramente político", tendo o presidente da Ucrânia divulgado que os dois países vão coordenar as ações para impedir a sua construção.

A respetiva informação foi divulgada na página de Poroshenko no Twitter. A mensagem refere:

"Na conversa com @VP [conta de Joe Biden na Twitter] foi notado claramente que o projeto Corrente do Norte 2 é puramente político e que nós devemos agir efetivamente para o interromper."

​O projeto de gasoduto conjunto da Rússia e de várias empresas europeias deve levar o gás russo através do território alemão a outros países da Europa de Leste. O gigante energético russo Gazprom planeja realizar o projeto até finais de 2019.

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O projeto de gasoduto prevê a utilização do gasoduto original Nord Stream para transportar 86 por cento de gás antes de se ramificar, podendo garantir o fornecimento anual de 55 bilhões de metros cúbicos de gás desde o litoral russo, através do mar Báltico, até à Alemanha.

Há muitos países que estão interessados na implementação do projeto, mas existem também aqueles que não o apoiam.

Vários políticos dos EUA têm mostrado seu descontentamento com o gasoduto, alegando que este permitirá à Rússia cortar o fornecimento de gás à Ucrânia e minar a segurança energética da Europa.

Pelo contrário, muitos especialistas veem o Nord Stream 2, cujo acordo de construção foi assinado em 2015 no âmbito do XIX Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), como um projeto que poderá resolver a crise energética europeia.

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