O anúncio veio logo depois da sessão do Conselho de Segurança desse país vizinho do Oeste da Rússia.
Segundo a Sputnik soube de uma fonte próxima da assessoria de imprensa do chefe de Estado bielorusso, o projeto de lei correspondente será pronto encaminhado ao parlamento para ser tramitado lá.
Apesar de ser uma doutrina militar, o presidente Lukashenko insiste que é de paz. "Agora, com toda a justificação, podemos confirmar a nossa política pacífica e a falta absoluta de inimizade a outros Estados", disse o mandatário durante a reunião do Conselho.
"Contudo [também podemos] afirmar a resolução na proteção dos nossos interesses nacionais. Inclusive, caso seja necessário, com o uso de toda a organização militar do Estado <…> Quero dizer, nós não queremos nada que não é nosso, mas não cederemos um metro do que possuímos. Isso não é uma invenção nossa", ressaltou Aleksandr Lukashenko.
A doutrina militar bielorrussa vem sendo elaborada desde 2015, o Ministério da Defesa do país teve a tarefa de fazer uma análise inclusive de longo prazo para estudar todas as opções de reação militar a ameaças contemporâneas.
A doutrina militar anterior foi aprovada na Bielorrússia há cerca de 15 anos.
"Se só restar um rublo, o último, no orçamento ou bolso estatal, deverá ser gasto para a segurança do nosso povo, para a vida segura do povo. É o imprescindível", frisou Lukashenko, destacando a importância do novo documento.
A moeda bielorrússa chama-se rublo, como a russa. Um rublo russo vale cerca de 260 rublos bielorrussos, um real brasileiro vale cerca de 5.000 rublos bielorrussos.