EUA dão sinal verde para a retirada das sanções contra Rússia

© REUTERS / Carlo AllegriSecretário de estado americano John Kerry (E) Sergei Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia, em Viena
Secretário de estado americano John Kerry (E) Sergei Lavrov, ministro de Relações Exteriores da Rússia, em Viena - Sputnik Brasil
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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, considera que nos próximos meses será possível cumprir com os acordos de Minsk e, assim, chegar ao momento em que as sanções contra a Rússia poderão ser retiradas.

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“No começo desta semana aqui, em Davos, o vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, e eu nos reunimos com o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, para ajudar a garantir o pleno cumprimento dos acordos de Minsk", declarou Kerry, ao participar de uma sessão do Fórum Econômico Mundial de Davos. 

"E eu estou certo de que, graças aos esforços e às legítimas tentativas de resolver os problemas por ambos os lados, nos próximos meses será possível cumprir com os acordos de Minsk e chegar ao momento em que as sanções poderão ser retiradas”, disse o secretário de Estado. 

As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.

Desde abril do ano passado, as autoridades da Ucrânia realizam uma operação militar contra as regiões de Donetsk e Lugansk. Segundo os mais recentes dados da ONU, o conflito no país já causou mais de 9 mil mortes. A resolução da crise ucraniana é discutida no âmbito do encontro do grupo de contato em Minsk, que em setembro de 2014 adotou um documento determinando os passos para diminuir a escalada do conflito. 

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