"E eu estou certo de que, graças aos esforços e às legítimas tentativas de resolver os problemas por ambos os lados, nos próximos meses será possível cumprir com os acordos de Minsk e chegar ao momento em que as sanções poderão ser retiradas”, disse o secretário de Estado.
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.
Desde abril do ano passado, as autoridades da Ucrânia realizam uma operação militar contra as regiões de Donetsk e Lugansk. Segundo os mais recentes dados da ONU, o conflito no país já causou mais de 9 mil mortes. A resolução da crise ucraniana é discutida no âmbito do encontro do grupo de contato em Minsk, que em setembro de 2014 adotou um documento determinando os passos para diminuir a escalada do conflito.