O chanceler está agora com uma visita oficial em Pequim, capital da China.
"Queremos a retomada imediata das negociações", disse o ministro nesta terça-feira (26).
O chefe da pasta ressaltou que o conflito só pode ser resolvido por via pacífica.
Talibã
A China, em meados de 2015, se ofereceu como mediador no conflito que abrange o Afeganistão, o Paquistão e o grupo terrorista Talibã. As negociações iniciadas em Pequim em um âmbito de sigilo foram vistas como um êxito importante, mas o processo ficou descontinuado.
A situação teve uma agravação em outubro, quando, depois da tomada, pelos militantes do Talibã, da cidade de Kunduz, as forças aéreas da OTAN atacaram um hospital da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). A razão alegada pelo comando da missão estadunidense no Afeganistão foi a possível presença de militantes do Talibã dentro do hospital, fato que não foi confirmado.
Em dezembro de 2014, Washington tinha anunciado o fim formal da sua operação no Afeganistão. O que seguiu não foi a retirada total do contingente militar, senão a instauração de uma missão "mais civil", chamada Apoio Resoluto (Resolute Support).