Segundo o porta-voz, a Turquia “não quer que a conferência de Genebra tenha êxito, não quer uma solução democrática para a crise síria”.
“Sabem que temos um projeto democrático, um território três vezes maior que o Líbano, e somos umas das maiores forças que soube mostrar oposição ao terrorismo”, disse.
Jales Isa declarou que os curdos buscam sulocionar a crise.
“Participamos das conversações, mas na situação atual a bola está nas mãos das forças regionais e internacionais; se eles estavam falando sério sobre como resolver a crise, eles não teriam nos excluído", disse.
O representante curdo observou que o projeto laico e democrático dos curdos sírios assusta a Turquia, Arábia Saudita e o Qatar.
De Mistura anunciou que estas negociações comecariam no próximo 29 de janeiro teriam a duração de seis meses.
A Resolução 2254, adotada pelo Conselho de Segurança pelos 15 membros em 18 de dezembro, entre outras diretrizes, fixou um prazo de seis meses para que seja estabelecido na Síria um governo "credível, inclusivo e não-sectário", bem como um calendário e um processo para a elaboração de uma nova Constituição.
Também espera-se que sejam realizadas eleições livres e justas sob a nova Constituição, a ser realizada no prazo de 18 meses e sob a supervisão das Nações Unidas.