"Torpedeiros nucleares e submarinos equipados com mísseis balísticos, porta-aviões e navios de guerra liderados pelos militares mais bem preparados [dos EUA] – tudo isso não é nada quando colocado em confronto hipotético com a Marinha da Rússia, China, Irã ou outros adversários" – escreve o observador.
Ele destaca que por conta da criação de submarinos diesel-elétricos ultra-silenciosos, Washington terá que ajustar suas táticas para o caso de uma colisão com os países que detenham esse tipo de tecnologia.
No entanto, nem todos os submarinos ultra-silenciosos movidos a diesel foram testados pelos EUA. Em 2006, o submarino de ataque chin6es da classe Song conseguiu acompanhar o porta-aviões norte-americano USS Kitty Hawk no Mar da China Oriental, próximo à ilha de Okinawa, sem sequer ser notado. O submarino, equipado com torpedo anti-navio e mísseis tele-guiados, só foi detectado quando o mesmo submergiou a uma distância de cinco milhas do porta-aviões.
"No entanto, se falarmos de modernidade, então a Rússia "dobrou as apostas" ao promover a sua frota militar marítima. Moscou desenvolve uma classe de submarinos ainda mais mortal" – diz o artigo.
A publicação informa que os submarinos da classe Lada são destinados à defesa da linha costeira e auxílio de voos de vigilância e reconhecimento, podendo ser usados ainda como bases móveis para forças especiais. O artigo destaca que o projeto 677 é o primeiro submarino não nuclear do mundo a ser equipado com lançadores de mísseis de cruzeiro especializados.