Em 27 de janeiro, o Tribunal Internacional de Justiça em Haia (na Holanda) deu início à investigação de crimes que tinham sido realizados durante o conflito armado na Ossétia do Sul em 2008, informou o canal de televisão RT.
Entre os crimes que serão investigados há casos de ataques da parte georgiana a civis e pacificadores, assassinatos, destruição de propriedade, casos de pilhagem e transportação forçada de pessoas.
Na época, vários meios de comunicação divulgaram dados falsos sobre a alegada agressão russa contra a Geórgia.
Mas um relatório da organização internacional Human Rights Watch (HRW) que por razões claras recebeu pouca publicidade mostrou o contrário: foi a Geórgia que começou as ações militares.
“O conflito armado, preparado desde primavera de 2008, começou em 7 de agosto com o ataque militar georgiano na Ossétia do Sul e a resposta militar russa no dia seguinte e durou até o cessar-fogo em 15 de agosto”, diz-se no relatório.
Além deste caso, Saakashvili, que chefiou a Geórgia entre os anos de 2004 e 2013, é acusado de uma série de crimes no seu país, inclusive violações dos direitos humanos, abuso de poder, desvio de fundos e desfalque de mais de 5 milhões de dólares. A Geórgia pediu repetidamente à Ucrânia para extraditar Saakashvili.