"De acordo com os documentos da Inteligência de 2012, a administração de Obama esteve informada que os salafistas, a Irmandade Muçulmana e a Al-Qaeda eram as principais forças motoras dos rebeldes na Síria" – escreveu McAdams.
Segundo o analista, o aquiteto do plano da derrubada de Asssad foi o ex-embaixador dos EUA na Síria Robert Ford, que mantinha estreitos laços de cooperação com os chamados rebeldes moderados.
Em seu artigo, o analista do Instituto Ron Pau lembrou que numa entrevista feita em 2015, o chefe aposentado da inteligência militar dos EUA, Michael Flint, reconheceu que a parceria com os islamistas foi uma "decisão premeditada" da administração do Presidente Barack Obama.
"É de se admirar que a Síria tenha chegado à atual situação catastrófica, em que centenas de milhares de pessoas morreram na guerra?" – conclui McAdams.