Segundo um relatório publicado por J. Michael Gilmore, diretor do Escritório de Teste e Avaliação Operacional no Departamento de Defesa, as datas para o início dos testes militares do F-35 já foram adiadas em mais de um ano, e a previsão agora para agosto de 2018.
Ainda assim, mais de 500 aeronaves podem ser produzidas antes do fim dos testes. A lista final de modificações ao modelo básico que serão requeridas pelas forças armadas continua indefinida.
O Fiscal Times chamou o F-35 de “caça problemático do futuro do Pentágono.” Enquanto os testes continuam, as empresas contratadas pelo governo federal produzirão cerca de 500 caças ao custo de cerca de US$ 100 milhões cada “antes que o Departamento de Defesa saiba com certeza o que o avião pode fazer e o quais serão suas utilidades.”
Ainda assim, o estouro do orçamento original, bem como o não-cumprimento dos prazos do JSF, tornou o programa um desastre. O conceito de “bombardeiro único” se perdeu porque cada unidade quer adaptar a aeronave a seus requisitos específicos de missões de combate.
“O único verdadeiro caça de quinta geração em operação atualmente é o F-22. Conhecido como Raptor, o F-22 foi extremamente caro e sabidamente pouco confiável. O Pentágono tem menos de 200 deles. O Congresso parou de financiá-lo em 2009, em parte porque imaginava-se que o F-35 estava a caminho”, escreveu Gilmore.
Ao mesmo tempo, espera-se que em 2017 a Rússia lance seu primeiro caça de quinta geração, o T-50 (PAK FA). Ou seja, até que todos problemas do F-35 sejam solucionados, o caça bombardeiro mais avançado do mundo pertencerá a Moscou, concluiu GIlmore.