Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya, o zika vírus já foi detectado em todos os continentes, mas com a maioria dos casos se concentrando nas Américas do Sul e Central. O Brasil é de longe o país mais afetado, com mais de 1,5 milhão de contágios desde abril, seguido pela Colômbia, com 20 mil.
Segundo Margaret Chan, diretora-geral da OMS, a ligação entre o zika e a microcefalia é "fortemente suspeita, mas ainda não pode ser cientificamente comprovada", embora já confirmada pelo Ministério da Saúde do Brasil, onde há atualmente 270 casos de microcefalia registrados e outros 3.448 em estudo.
Para Chan, ainda não é necessária a adoção de restrições a viagens internacionais para evitar a doença, mas as autoridades do mundo inteiro devem priorizar o controle das populações do mosquito transmissor.