Segundo o chefe do DNI, embora o Daesh represente uma ameaça real aos EUA, o potencial do grupo não é tão grande, se comparado ao da Rússia, que dispõe de armas nucleares.
Argumentando que o perigo proveniente do extremismo islâmico não terá fim com a derrota do Daesh, o militar destacou que, além do terrorismo, Washington deve ter em mente outras preocupações, como a espionagem chinesa, a beligerância da Coreia do Norte e as atividades de aproximação do Irã.
"Pessoalmente, eu acho que nós vamos continuar nesse negócio de contraterrorismo por um longo tempo. Continuaremos em estado de vigilância e repressão a esses grupos. Se não for o Daesh, será outro".
As relações entre Moscou e Washington vêm se deteriorando desde o início de 2014, quando da reintegração (por decisão popular legítima) da península da Crimeia à Federação Russa e das consequentes sanções ocidentais impostas à Rússia, acusada pelos EUA e seus parceiros europeus de interferir diretamente na vizinha Ucrânia após o golpe pró-ocidental que dividiu o país e deu início a um intenso conflito civil.