O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei considerou a celebração e a implementação do acordo como o evento mais significativo para o seu país. E ele não é único que pensa assim.
Segundo analistas, o resultado do acordo terá influência no mundo inteiro, mas em particular, na situação no Oriente Médio, claro.
The Iran nuclear deal: where words worked, not weapons https://t.co/R7TKWIibMx pic.twitter.com/baOlOXFS8D
— The Economist (@TheEconomist) 20 января 2016
Tendo em conta que a situação nesta região do mundo é agravada por vários conflitos e guerras, o consenso atingido prevê o entendimento entre os EUA e o Irã. Isso, segundo o artigo, não significa que as diferenças ideológicas sejam eliminadas. Neste caso, as ideologias foram postas de lado a favor de interesses comuns entre os dois países, que se controlaram um ao outro por muito tempo em várias esferas e territórios, inclusive no Oriente Médio, Ásia e América Latina.
Mas agora, pela primeira vez em 35 anos, o Irã tem uma imagem diferente no mundo, sublinha a edição online. A República Islâmica será vista como menos militarizada e, ao mesmo tempo, continuará como um dos países mais fortes na região, exercendo influência nas politicas internacionais, na economia e em questões culturais.
O artigo sublinhou também que é importante notar que o Irã, por sua vez, fez muito para atingir o acordo. Pode ser que esta conquista seja ainda mais importante para o Irã do que outras recentes na frente internacional, inclusive na Síria, Iraque, Líbano e Iêmen.
Uma nova época na história acaba de começar, mas, infelizmente, os árabes não estão nesta altura na melhor situação.