O comando militar e os membros das milícias locais estão plenamente conscientes do fato de que a queda desta cidade cristã ortodoxa representaria o corte efetivo de Damasco do resto do país.
Pouco tempo depois, sete grupos militantes islâmicos uniram forças para sitiar Sadad. Enquanto os jihadistas se preparavam para invadir a cidade, seus defensores decidiram lutar até o fim. E, de fato, resistiram até o Exército sírio chegar e expulsar o inimigo.
Com Sadad libertada, os defensores da cidade estão agora se voltando para a cidade cristã de Al-Karyatein – último reduto restante dos terroristas na província de Homs, onde os jihadistas tomaram muitos moradores como reféns, ameaçando matá-los se o Exército decidisse invadir a cidade.
Depois que a Força Aérea turca abateu o bombardeiro russo Su-24 sobre o espaço aéreo sírio em novembro do ano passado, muitos habitantes de Sadad se reuniram nas igrejas locais para prestar homenagens ao piloto russo Oleg Peshkov, que morreu em decorrência do ataque injustificado.
Sadad é uma cidade tranquila agora, mas os traços dos recentes combates estão por toda parte, nas expressões marcadas de seus habitantes e nos buracos de balas abertos nas paredes das casas destruídas.