Presidenta @DilmaBR, @MichelTemer e Mauro Vieira recebem o Presidente da Bolívia, Evo Morales, no Palácio Itamaraty pic.twitter.com/oL95Ii6uJI
— MRE Brasil–Itamaraty (@ItamaratyGovBr) 2 fevereiro 2016
Durante a declaração à imprensa após o encontro, Dilma afirmou que Brasil e Bolívia trabalharão pela "importantíssima integração energética" com iniciativas relacionadas ao gás natural liquefeito, gás liquefeito de petróleo e fertilizantes.
Dilma: Vamos trabalhar, tbm, em iniciativas conjuntas relativas a GNL, GLP e fertilizantes, aproveitando sinergias e complementariedades
— Blog do Planalto (@blogplanalto) 2 fevereiro 2016
"A ideia é transformar a Bolívia em um centro energético, aproveitando a sua grande oferta de gás natural", disse a presidenta, explicando que serão criados projetos de investimento no setor elétrico, bem como de fomento a novas infraestruturas "que impulsionem o comércio entre os dois países".
Além disso, Dilma reiterou o apoio do Brasil à plena integração da Bolívia no Mercosul.
"No plano regional, a Bolívia conta com o apoio do Brasil para fazer parte do Mercosul", disse ela, garantindo que manterá um diálogo permanente a este respeito no âmbito da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Comunidade de Estados da América Latina e Caribe (CELAC).
Presidenta @DilmaBr durante chegada oficial do presidente da Bolívia, Evo Morales #BrasilBolívia pic.twitter.com/XNfo9O7xag
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A presidenta também afirmou que os dois países irão afinar as estratégias comuns para fortalecer a integração, atenuar os efeitos nocivos da crise econômica internacional e combater o vírus da Zika, que assola a região.
"Brasil e Bolívia continuarão parceiros prioritários na consolidação de um espaço de paz, democracia e crescimento com justiça social”, declarou Dilma.
O presidente boliviano reiterou sua intenção de colaborar em matéria de energia com o Brasil, ressaltando que seu país responde por cerca de 30% da oferta de gás natural no mercado brasileiro.
Presidente da Bolívia, Evo Morales, durante chegada ao Palácio do Planalto #BrasilBolívia pic.twitter.com/t4gxEQ4xNQ
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"Precisamos de investimentos conjuntos para assegurar o desenvolvimento", disse o mandatário boliviano, agradecendo o apoio dado neste sentido tanto por Dilma quanto pelo ex-presidente Lula.
Em 17 de julho de 2015, foi aprovada a adesão da Bolívia ao Mercosul. No entanto, os parlamentos do Brasil, do Uruguai e da própria Bolívia ainda precisam aprovar a participação do país como membro pleno do bloco.