Rússia reage à expansão da 'lista Magnitsky' e responde aos EUA

© AP Photo / Dmitry LovetskyMinistério das Relações Exteriores da Rússia, em Moscou
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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia preparou uma lista de cinco cidadãos dos Estados Unidos que terão a sua entrada me território russo proibida, em resposta à extensão da chamada 'lista Magnitsky'.

O chamado "Ato Magnitksy" foi adotado pelos EUA em 14 de dezembro de 2012, gerando sanções de vistos contra a Rússia, envolvidos, de acordo com os congressistas, em violações dos direitos humanos.

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Segundo a diplomacia russa, "ao expandir a chamada 'lista Magnitsky', a administração de Barack Obama aplica mais um golpe contras as relações bilaterais".

O porta-voz da embaixada dos EUA em Moscou, William Stevens, declarou que a ‘lista Magnitsky’ e sua ampliação não dependem das ações que a Rússia realiza na Ucrânia. 

Ele destacou que "as pessoas, cujos nomes entraram na lista ontem, participaram na detenção, tortura e morte de Sergei Magnitsky e outras violações graves dos direitos humanos".

"É preciso lembrar que foram justamente os EUA que, no início do século XXI, oficialmente condenaram e aplicaram tortura mediavel. Nós não esquecemos disso. Publicamos uma lista de cinco pessoas que atuam no sistema de "aplicação da lei" norte-americano, aos quais está proibida a entrada na Rússia, em resposta à linha anti-russa de Washington", diz o comunicado da chancelaria russa.

Sergei Magnitsky, consultor do fundo de investimento britânico Hermitage Capital Management, morreu em novembro de 2009 aos 37 anos por insuficiência cardíaca, depois de passar 11 meses em prisão preventiva por suposta evasão fiscal. 

 

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