O porta-voz do Ministério da Energia e Água do Afeganistão, Abdoulbasid Abdi, disse à Sputnik que os cerca de 5 milhões de pessoas representam uma sexta parte de toda a população do país.
“O problema é a falta do nível adequado de segurança que possa assegurar o normal funcionamento da infraestrutura do país. Se não for assegurada a segurança nas regiões onde ficam as principais linhas de eletricidade, nem nós, nem a corporação energética Afghanistan Breshna Sherkat poderemos alterar a situação”, disse Abdi.
O ministro afirmou que, se a corporação quiser restaurar as linhas destruídas pelos talibãs pode perder os seus funcionários porque é provável que a área esteja minada. Além disso, depois de serem restauradas, as linhas podem ser cortadas uma vez mais.
Há que lembrar que, na Ucrânia, no fim de novembro do ano passado, um grupo de extremistas ucranianos destruiu também várias torres de transmissão elétrica. Em resultado disso a Crimeia, que importa eletricidade da Ucrânia, foi deixada completamente sem energia, assim como certas áreas do território ucraniano. O problema começou a ser resolvido em 2 de dezembro, quando Vladimir Putin foi pessoalmente à península e inaugurou a primeira linha da "ponte energética", através do estreito de Kerch, que separa a península da região russa de Krasnodar.