A coisa é seguinte: as regras do jogo no mercado mundial são simples — quando todo mundo está vendendo, você deve comprar — e vender, quando todo mundo está comprando. E acima de tudo — nunca siga o instinto gregário e continue olhando para a frente.
Enquanto na área política a Guerra Fria parece ter voltado e ser intensificada por tais fatores econômicos como a queda drástica dos preços do petróleo e a volatilidade do rublo, além da instabilidade na economia mundial em geral, o site parece saber o que podemos esperar.
A edição online fez lembrar o recente projeto conjunto dedicado à cooperação econômica entre o jornal russo Kommersant e o americano The Washington Times iniciado no âmbito do Fórum de Discussão do Clube Valdai. O clube tem como objetivo promover o diálogo entre a Rússia e a elite intelectual internacional e apoiar análises científicas independentes e isentas de eventos sociais, políticos e econômicos na Rússia e no resto do mundo.
Segundo o artigo analítico, nenhuma das partes duvida de que existe um enorme potencial que não deve ser perdido, o que fará com que a imagem negativa claramente mude para melhor.
“Cabe olhar para um cenário mais realista ou até mesmo otimista. Nós vamos continuar a buscar a centelha vital do otimismo nas relações futuras russo-americanas”.
Além disso, o site destaca as razões que as empresas internacionais têm para continuar cooperando com a Rússia. Mesmo tendo em conta a opinião de alguns empresários estrangeiros de que a Rússia não tem uma localização muito boa para negócios, o país tem ricos recursos naturais (além do petróleo e gás) e profissionais talentosos – engenheiros, matemáticos e cientistas.
Então, mesmo tendo em conta os problemas no mercado russo para os empresários, os números falam por si mesmos.
O PIB caiu quase 4% em 2015, o rublo perdeu 40% do seu valor, e inflação anual foi de 13%. Mesmo assim, outros indicadores econômicos mostram que o movimento negativo está gradualmente a melhorar — podemos ver como a economia está se adaptando aos preços mais baixos do petróleo.
Quer os economistas independentes quer os governamentais preveem o início de um crescimento modesto em 2017, mesmo se os preços do petróleo não conseguirem voltar a US$ 40 por barril.