“‘Três palestinos foram mortos no meio de contínua violência diária’, diz a manchete escolhida por redes televisivas internacionais durante o acompanhamento do ataque terrorista mortífero perto do portão de Damasco em Jerusalém. Não podemos negligenciar isso. Iremos considerar a possibilidade de anular os credenciamentos de imprensa de jornalistas e redatores que escrevem manchetes que contradizem a realidade”, disse o diretor do escritório de imprensa governamental Nitzan Hen.
Durante este incidente, que é um dos mais graves durante os cinco meses da última agudização do conflito palestino-israelense, estava em Jerusalém, com uma visita oficial, a presidente do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo) Valentina Matvienko. Os relatos do ataque chegaram no meio da sua conversa com o homologo israelense Yuli-Yoel Edelstein no edifício de Knesset (parlamento de Israel). Na coletiva de imprensa após o encontro Matvienko manifestou “indignação e condenação devido ao ato terrorista”.
Uma onda de violência sacudiu Jerusalém e Cisjordânia nos últimos meses após confrontos em setembro entre a polícia israelense e palestinos no Monte do Templo, um lugar sagrado tanto para os judeus como para os muçulmanos, no meio das preocupações de palestinos de que Israel possa mudar o status quo do território do Monte do Templo.