“Além do aspecto militar da vida, também existe o aspecto social, civil e jurídico. É preciso que as mulheres estejam presentes em todos os níveis, se elas querem ter a possibilidade de adquirir seus direitos e passar a ter igualdade na sociedade. Se não houver mulheres em algum desses níveis — no militar, ou no público, ou no diplomático, elas não conseguirão adquirir os direitos”, argumenta Nesrin Abdalla.
As Unidades Femininas de Proteção (YPJ) foram criadas na Síria em 2013, como um braço feminino das Unidades de Proteção Popular (YPG).
A Síria, desde março de 2011, vive um conflito militar. Como resultado, segundo a ONU, mais 220 mil pessoas foram mortas. As forças do governo sírio enfrentam bandos armados pertencentes a diversos grupos militares. As mais ativas são as organizações terroristas Daesh e Frente al-Nusra.