Comandante das YPJ: mulheres respondem por 45% das forças militares curdas na Síria

© AFP 2023 / Delil SouleimanUma miliciana da Unidade de Proteção do Povo (YPG) curda posa para uma foto com sua arma, na cidade síria de Ain Issi, cerca de 50 quilômetros norte de Raqqa, o chamado "capital" do Estado Islâmico.
Uma miliciana da Unidade de Proteção do Povo (YPG) curda posa para uma foto com sua arma, na cidade síria de Ain Issi, cerca de 50 quilômetros norte de Raqqa, o chamado capital do Estado Islâmico. - Sputnik Brasil
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As forças militares curdas na Síria, empenhadas no combate ao Daesh, são 45% femininas, e o número de mulheres só deve aumentar, declarou nesta quinta-feira a comandante das Unidades Femininas de Proteção (YPJ), Nesrin Abdalla, para a agência Sputnik.

Uma mulher combatente curda da Unidade de Proteção do Povo (YPG) na linha de frente na Síria. - Sputnik Brasil
Mulheres não ficam atrás dos homens no combate ao Daesh
As Unidades Femininas de Proteção, lideradas pela interlocutora da Sputnik, não empreendem ataques aos terroristas, mas participam ativamente das operações de defesa. O objetivo das YPJ não é somente o combate ao Daesh, mas também a “mudança da mentalidade patriarcal no exército”, “não só a conquista do poder, mas mudança na sociedade, fazer com que esta se desenvolva”. 

“Além do aspecto militar da vida, também existe o aspecto social, civil e jurídico. É preciso que as mulheres estejam presentes em todos os níveis, se elas querem ter a possibilidade de adquirir seus direitos e passar a ter igualdade na sociedade. Se não houver mulheres em algum desses níveis — no militar, ou no público, ou no diplomático, elas não conseguirão adquirir os direitos”, argumenta Nesrin Abdalla.

As Unidades Femininas de Proteção (YPJ) foram criadas na Síria em 2013, como um braço feminino das Unidades de Proteção Popular (YPG).

A Síria, desde março de 2011, vive um conflito militar. Como resultado, segundo a ONU, mais 220 mil pessoas foram mortas. As forças do governo sírio enfrentam bandos armados pertencentes a diversos grupos militares. As mais ativas são as organizações terroristas Daesh e Frente al-Nusra.

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