"Não há nenhuma necessidade para nós de abrir uma guerra de preços… Não há descontos em nossos contratos de longo prazo, há uma fórmula que define os preços para o nível correspondente à situação do mercado", disse o vice-presidente da Gazprom, Aleksandr Medvedev.
O jornal Financial Times (FT) informou anteriormente que a Gazprom estava considerando entrar em uma guerra de preços de gás na Europa, semelhante à estratégia aplicada pela Arábia Saudita no mercado de petróleo. O objetivo seria expulsar o GNL norte-americano de alto custo do mercado europeu.
"Por que você concederia quota de mercado a um produtor de custo mais elevado? Se eu fosse um investidor em GNL dos EUA, estaria preocupado", disse James Henderson, especialista em petróleo e gás russo no Instituto Oxford para Estudos Energéticos, citado pelo FT.
De acordo com Henderson, assim como a Arábia Saudita é em termos de petróleo, a Gazprom é um dos produtores de gás de menor custo no mundo.