"Temos motivos sérios para suspeitar que a Turquia realize intensivos preparativos para a intervenção militar no território de um Estado soberano, a República Árabe Síria", disse Konashenkov, falando com os jornalistas nesta quinta-feira (4).
A Turquia faz parte da coalizão internacional antiterrorista que, sob a chefia dos Estados Unidos, combate o grupo terrorista Daesh (sigla árabe do "Estado Islâmico do Iraque e do Levante"). A Rússia também combate o Daesh, mas não faz parte dessa coalizão "grande". Em 30 de setembro de 2015, Moscou iniciou oficialmente a campanha aérea na Síria, após o pedido correspondente de Damasco. 50 aviões militares chegaram à base aérea de Hmeymim, situada na província síria de Latakia, para prestarem apoio aéreo às tropas sírias no seu combate aos grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra.
Na semana passada, a Turquia voltou a acusar a aviação russa de ter violado, mais uma vez, o seu espaço aéreo. A Rússia não confirma este fato. Contudo, o avião chegou à base são e salvo. No domingo, o Departamento da Defesa dos EUA apelou Ancara e Moscou a não escalarem a tensão.