Moscou não descarta retomada de fornecimento de armas à Líbia

© Sputnik / Andrei Stenin / Acessar o banco de imagensUm militante das forças de autodefesa da Líbia olha o mar Mediterrâneo desde o litoral de Benghazi (2011, foto de arquivo)
Um militante das forças de autodefesa da Líbia olha o mar Mediterrâneo desde o litoral de Benghazi (2011, foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Moscou está disposta a defender, perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a revogação das restrições de venda de armas à Líbia, informou o embaixador da Rússia nesse país, Ivan Molotkov.

Para o embaixador russo na Líbia, tal pedido pode ser apresentado à ONU assim que "este governo [o líbio] comece a funcionar, forem formadas as estruturas nacionais".

Molotkov frisou que Moscou está disposta a defender tal proposta — quando o governo de unidade nacional líbio funcionar.

O diplomata disse também que não descarta a volta do negócio russo à Líbia, na mesma condição de haver um governo eficiente.

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Em 19 de janeiro, as Nações Unidas ofereceram apoio ao novo governo de unidade nacional, nomeado naquele dia pelo Conselho Presidencial. São 32 ministros. Mas exatamente uma semana depois, o paralmento do país votou contra este plano.

Em agosto de 2014, a missão diplomática russa foi evacuada de Trípoli para a Tunísia, devido à situação instável. As embaixadas de outros países também foram deslocadas a esse país vizinho.

"No momento, faltam as condições necessárias de segurança para que voltemos a Trípoli", disse o embaixador russo.

© Sputnik / Mikhail Voskresensky / Acessar o banco de imagensIvan Molotkov durante uma coletiva de imprensa no aeroporto de Domodedovo, em Moscou, após evacuação da misão diplomática russa na Líbia (foto de arquivo)
Ivan Molotkov durante uma coletiva de imprensa no aeroporto de Domodedovo, em Moscou, após evacuação da misão diplomática russa na Líbia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Ivan Molotkov durante uma coletiva de imprensa no aeroporto de Domodedovo, em Moscou, após evacuação da misão diplomática russa na Líbia (foto de arquivo)

A Líbia permanece sem governo de fato desde finais de 2011, quando, em outubro desse ano, o coronel Muammar Kadhafi, líder da Jamahiriya (nome árabe que significa "República"), foi morto pelas forças rebeldes, apoiadas por uma coalizão internacional que agia com o patrocínio da OTAN. A guerra civil líbia foi um dos resultados da série de "primaveras árabes" de 2011. A partir daquele momento, várias tentativas têm sido feitas para regularizar a situação política e social no país; mas a Líbia ficou dividida entre uma série de facções militares. Em 2014 e 2015, grupos armados realizaram vários atentados que dedicaram ao Daesh (sigla em árabe do grupo terrorista autodenominado "Estado Islâmico").

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