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Moscou não descarta retomada de fornecimento de armas à Líbia
Moscou não descarta retomada de fornecimento de armas à Líbia
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Moscou está disposta a defender, perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a revogação das restrições de venda de armas à Líbia, informou o embaixador... 09.02.2016, Sputnik Brasil
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defesa, notícias, líbia, ivan molotkov, embaixada, dia do diplomata na rússia
defesa, notícias, líbia, ivan molotkov, embaixada, dia do diplomata na rússia
Moscou não descarta retomada de fornecimento de armas à Líbia
08:26 09.02.2016 (atualizado: 10:52 10.02.2016) Moscou está disposta a defender, perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a revogação das restrições de venda de armas à Líbia, informou o embaixador da Rússia nesse país, Ivan Molotkov.
Para o embaixador russo na Líbia, tal pedido pode ser apresentado à ONU assim que "este governo [o líbio] comece a funcionar, forem formadas as estruturas nacionais".
Molotkov frisou que Moscou está disposta a defender tal proposta — quando o governo de unidade nacional líbio funcionar.
O diplomata disse também que não descarta a volta do negócio russo à Líbia, na mesma condição de haver um governo eficiente.
8 de fevereiro 2016, 10:07
Em 19 de janeiro, as Nações Unidas ofereceram apoio ao novo governo de unidade nacional, nomeado naquele dia pelo Conselho Presidencial. São 32 ministros. Mas exatamente uma semana depois, o paralmento do país votou contra este plano.
Em agosto de 2014, a missão diplomática russa foi evacuada de Trípoli para a Tunísia, devido à situação instável. As embaixadas de outros países também foram deslocadas a esse país vizinho.
"No momento, faltam as condições necessárias de segurança para que voltemos a Trípoli", disse o embaixador russo.
A Líbia permanece sem governo de fato desde finais de 2011, quando, em outubro desse ano, o coronel Muammar Kadhafi, líder da Jamahiriya (nome árabe que significa "República"), foi morto pelas forças rebeldes, apoiadas por uma coalizão internacional que agia com o patrocínio da OTAN. A guerra civil líbia foi um dos resultados da série de "primaveras árabes" de 2011. A partir daquele momento, várias tentativas têm sido feitas para regularizar a situação política e social no país; mas a Líbia ficou dividida entre uma série de facções militares. Em 2014 e 2015, grupos armados realizaram vários atentados que dedicaram ao Daesh (sigla em árabe do grupo terrorista autodenominado "Estado Islâmico").