Segundo o oficial norte-americano, “isso fará com que a concorrência geopolítica e a concorrência na área de segurança na periferia da Rússia e da China, inclusive corredores marítimos, seja permanente”.
Além disso, a Rússia ocupa uma posição cada vez mais segura no ciberespaço, o país está pronto a realizar espionagem. Segundo Clapper, é mais provável que a Rússia use os interesses norte-americanos como um alvo para completar algumas tarefas estratégicas, inclusive a acumulação de dados de inteligência a favor da resolução de crises na Ucrânia e Síria pela Rússia e a preparação do ciberespaço para crises do futuro.
O potencial da Rússia e da China no espaço também continua crescendo.
“Os militares russos demonstram publicamente o uso de reconhecimento de satélite, reconhecimento eletrônico e de fotografia em missões militares na Síria mostrando o nível mais sofisticado de uso da área militar”.
Entre as ameaças, o diretor da inteligência nacional norte-americana lista a modernização das Forças Armadas russas e o reforço da ”guerra informacional”, destinada, segundo ele, a desacreditar o Ocidente e opor-se às críticas do Ocidente.
Enquanto as capacidades de inteligência russa e chinesa são principais ameaças aos EUA, na opinião de Clapper, a inteligência do Irã e Cuba apresentará uma ameaça regional. Vale destacar que esta declaração foi feita no meio de aproximação entre Cuba e os EUA que reiniciaram o diálogo após mais de 50 anos de tensões e embargo norte-americano.