“Não sou apoiante de teorias de conspiração, mas há fatos que provam esta teoria de que alguém em Washington está disposto <…> a obrigar a Rússia a combater em duas frentes. Para que as tensões na Ucrânia, em Donbass, não se diminuam, para que novas fases agudas da crise comecem o tempo todo, para que nós deixemos arrastar por esta crise muito mais que na época do cessar-fogo e para que não tenhamos vida fácil na Síria”, afirmou o chanceler russo.
“Queremos que os nossos interesses sejam assegurados nesta competição no palco internacional e queremos fazer isso partindo de regras, de forma honesta. Quando as regras são revidas todo o tempo <…> isso é desonesto. Infelizmente, Washington já muitas vezes fez tais coisas…”, disse o diplomata russo.
Além disso, o chefe da diplomacia russa afirmou que a Rússia não pode desistir de seus interesses mesmo em tempo difícil para a sua economia.
“Tal país como a Rússia não pode ‘virar como um cata-vento’ em dependência de que querem as ‘grandes potências do mundo’ que pensam que decidem o destino de todos os países e pessoas no planeta”, sublinhou Lavrov.
O chanceler russo afirmou que a economia russa não se tornou um refém da política externa do país, mas a Rússia não pode esquecer sobre o povo da Crimeia.