Aviões de assalto americanos realizam ataque intensivo contra Aleppo

© AFP 2023 / GEORGE OURFALIANVista pelo bairro Tal Sharba da cidade de Aleppo depois de a Força Aérea da Síria ter realizado ataques contra posições terroristas, Síria, 27 de dezembro de 2016
Vista pelo bairro Tal Sharba da cidade de Aleppo depois de a Força Aérea da Síria ter realizado ataques contra posições terroristas, Síria, 27 de dezembro de 2016 - Sputnik Brasil
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Aviões de assalto norte-americanos realizaram na quarta-feira (10) bombardeamentos da cidade síria de Aleppo e acusaram a Rússia de ter sido ela a bombardear, disse o representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

“Como prometemos aos nossos parceiros norte-americanos, não escondemos as informações. Ontem às 13.55, horário de Moscou (8.55 horário de Brasília) do território da Turquia partiram para Aleppo usando a rota mais curta dois aviões de assalto A-10 da Força Aérea dos EUA e bombardearam massivamente as infraestruturas da cidade”.

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Segundo Konashenkov, o coronel norte-americano Steven Warren não comentou esta missão. O militar russo disse que na quarta-feira (10) Warren afirmou que a aviação russa alegadamente teria alvejado dois hospitais em Aleppo.

“Em resultado, segundo ele, alegadamente cerca de 50 mil sírios ficaram privados de serviços essenciais. Entretanto, este representante oficial não conseguiu prestar mais informações. [Nada foi dito] nem sobre a hora [da missão], nem sobre as coordenadas destes hospitais. Absolutamente nada”, destacou Konashenkov.

O militar russo afirmou que o Ministério da Defesa russo analisou com muita cautela todos os alvos que foram bombardeados pela aviação russa na quarta-feira (10). Os aviões russos não realizaram missões em Aleppo ontem, disse. O alvo mais próximo de Aleppo foi a 20 km da cidade. Sobre a cidade voaram somente aviões da coalizão contra o Daesh.

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Konashenkov disse que a situação é muito parecida com a ocorrida na cidade afegã de Kunduz, quando os norte-americanos bombardearam um hospital.

Em 3 de Outubro do ano passado, um Lockheed AC-130 das Forças Armadas dos Estados Unidos bombardeou por cerca de 30 minutos um hospital da MSF na cidade afegã de Kunduz, matando pelo menos 22 pessoas, incluindo três crianças. Outras 24 permanecem desaparecidas. Acredita-se que estejam mortas sob os escombros.

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