Mais tarde, o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, afirmou que as forças turcas tinham bombardeado as posições curdas no norte da Síria como "medida de retaliação."
Ancara afirma que os curdos sírios têm ligações com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo militante que luta pela independência dos curdos da Turquia e que é proibido neste país.
Por sua vez, os líderes do PYD, partido dos curdos sírios, rejeitaram a exigência turca de deixar as posições na fronteira sírio-turca, disse o líder do partido, Muslîm Muhammad, à Reuters.
Segundo ele, a Turquia não tem o direito de intervir nos assuntos internos da Síria:
«Se isso acontecer, todo o povo sírio vai opor-se-lhes», disse o líder curdo.
«Será que eles querem que a Frente al-Nusra fique lá ou que a posição seja controlada pelas autoridades?» pergunta Muslîm Mihemed.