Além disso, segundo o canal, o novo governo inclui cinco ministros sem pasta, inclusive três mulheres. O cargo de ministro da Defesa será ocupado por al-Mahdi al-Burghutni.
A Líbia permanece sem governo de fato desde finais de 2011, quando, em outubro desse ano, o coronel Muammar Kadhafi, líder da Jamahiriya (nome árabe que significa "República"), foi morto pelas forças rebeldes, apoiadas por uma coalizão internacional que agia com o patrocínio da OTAN. A guerra civil líbia foi um dos resultados da série de "primaveras árabes" de 2011. A partir daquela altura, várias tentativas têm sido feitas para regularizar a situação política e social no país; mas a Líbia ficou dividida entre uma série de facções militares. Em 2014 e 2015, grupos armados realizaram vários atentados que dedicaram ao Daesh (sigla em árabe do grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico).
As negociações de paz se iniciaram em 6 de março de 2015 no meio de confrontos entre dois governos rivais e militantes islamistas.
Em 8 de fevereiro deste ano, o Conselho de Presidência do país disse que precisava de mais uma semana para apresentar a lista reduzida de ministros, depois de o governo de 32 membros ter sido rejeitado no mês passado.
No início de fevereiro, o embaixador russo na Líbia (que está atualmente na Tunísia porque a embaixada foi evacuada por causa das más condições de segurança no país), afirmou que a Rússia está prestes a retomar o fornecimento de armas para a Líbia e promover esta proposta no Conselho de Segurança da ONU se for formado um governo eficiente.