Líbia forma governo de unidade nacional

© AFP 2023 / MAHMUD TURKIA Cidadãos líbios agitam bandeiras nacionais da Líbia durante a demonstração em comemoração ao 64 aniversário de independência do país, Tripoli, Líbia, 25 de dezembro de 2015
Cidadãos líbios agitam bandeiras nacionais da Líbia durante a demonstração em comemoração ao 64 aniversário de independência do país, Tripoli, Líbia, 25 de dezembro de 2015 - Sputnik Brasil
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Na Líbia foi formado o governo de unidade nacional, composto por 13 ministros, informou na segunda-feira (15) o canal televisivo al-Arabiya.

Além disso, segundo o canal, o novo governo inclui cinco ministros sem pasta, inclusive três mulheres. O cargo de ministro da Defesa será ocupado por al-Mahdi al-Burghutni.

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A Líbia permanece sem governo de fato desde finais de 2011, quando, em outubro desse ano, o coronel Muammar Kadhafi, líder da Jamahiriya (nome árabe que significa "República"), foi morto pelas forças rebeldes, apoiadas por uma coalizão internacional que agia com o patrocínio da OTAN. A guerra civil líbia foi um dos resultados da série de "primaveras árabes" de 2011. A partir daquela altura, várias tentativas têm sido feitas para regularizar a situação política e social no país; mas a Líbia ficou dividida entre uma série de facções militares. Em 2014 e 2015, grupos armados realizaram vários atentados que dedicaram ao Daesh (sigla em árabe do grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico).

As negociações de paz se iniciaram em 6 de março de 2015 no meio de confrontos entre dois governos rivais e militantes islamistas.

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Em 8 de fevereiro deste ano, o Conselho de Presidência do país disse que precisava de mais uma semana para apresentar a lista reduzida de ministros, depois de o governo de 32 membros ter sido rejeitado no mês passado.

No início de fevereiro, o embaixador russo na Líbia (que está atualmente na Tunísia porque a embaixada foi evacuada por causa das más condições de segurança no país), afirmou que a Rússia está prestes a retomar o fornecimento de armas para a Líbia e promover esta proposta no Conselho de Segurança da ONU se for formado um governo eficiente.

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