Esta informação foi divulgada pelo site analítico What They Say About USA.
Em 1 de fevereiro, Masayuki Yamauchi, um professor da Universidade de Meiji, concedeu uma entrevista à revista Sankei Shimbun, após visitar os Emirados Árabes Unidos e o Irã logo após a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países.
"Em primeiro lugar, a Arábia Saudita resiste à convergência dos países ocidentais com o Irã após a assinatura do acordo nuclear. Em segundo lugar, [o país] não quer que o Irã participe das negociações de paz na Síria. […] A Arábia Saudita, um país sunita, está agindo emocionalmente em sua oposição aos xiitas. Por sua vez, o Irã responde de forma estratégica. Como resultado, a diferença de poder é óbvio".
Segundo o professor, que é especialista em história do Islã e em relações internacionais, é pouco provável que a oposição chegue a um compromisso se o presidente sírio, Bashar Assad, não se demitir.
"Após a Rússia ter começado as ações militares na Síria, a administração de Assad teria que enfrentar a realidade. Agora não há razões para a Rússia procurar um compromisso. A Rússia aproveitou a iniciativa dos EUA na Síria," disse.
O professor alertou, a este respeito, para a possibilidade de o grupo terrorista poder aumentar a sua influência aproveitando o enfraquecimento da Arábia Saudita.
Além disso, sublinhou, o Irã tem planos de aumentar a produção de petróleo para minar a situação econômica da Arábia Saudita, que já está se deteriorando por razão da queda dos preços de petróleo.