A República Tcheca foi escolhida não só por causa da sua posição geográfica no centro da Europa.
“Os povos tcheco e curdo têm muito em comum, temos uma experiência histórica semelhante”, opina Hassan.
O porta-voz das milícias curdas também sublinhou que os curdos sírios podem ajudar os países europeus no aspeto de estancar a crise migratória.
“A guerra que conduzimos contra o Estado Islâmico e contra a Frente al-Nusra não é somente a nossa guerra, mas sim a guerra do todo o mundo civilizado”, manifestou Hassan.
“Tentamos estabelecer contatos com partidos políticos e pessoas influentes que de alguma maneira possam ajudar o povo sírio”.
Na República Tcheca também será inaugurada uma representação das Unidades Femininas de Proteção (YPJ). Os seus interesses em Praga serão defendidos por uma das comandantes de campo, Iman Al Darvis.
A República Tcheca apoia os curdos na luta contra o Daesh, inclusive através do fornecimento de armas e munições.
Não há uma frente unida de combate contra o Daesh: contra o grupo lutam as forças governamentais da Síria (com apoio da aviação russa) e do Iraque, a coalizão internacional liderada pelos EUA (limitando-se a ataques aéreos), assim como milícias xiitas libanesas e iraquianas. Uma das forças mais eficazes que combatem o Daesh são as milícias curdas, tanto no Curdistão iraquiano, como no Curdistão sírio.