A respetiva informação foi divulgada pela agência Bloomberg.
Nas negociações tomaram parte o ministro da Energia russo Aleksandr Novak, ministro de Petróleo da Arábia Saudita Ali al-Naimi, ministro de Controle Nacional da Indústria Petrolífera e Recursos Minerais da Venezuela Eulogio Del Pino e o ministro do Petróleo do Qatar Mohammed Saleh al-Sada.
Segundo dados da Bloomberg, o ministro saudita al-Naimi apoiou a decisão, avaliando o nível de produção fixado em janeiro como adequado.
O Ministério da Energia russo ainda não comentou a decisão.
and this is oil after those saudi/qatar headlines from doha pic.twitter.com/fAflldA8TH
— Stuart Wallace (@StuartLWallace) 16 февраля 2016
Segundo dados da OPEP, nos finais de dezembro a produção de petróleo na Rússia atingiu um novo recorde da época pós-soviética – 10,91 milhões de barris por dia, 5,3 milhões dos quais o país vende diariamente no mercado internacional.
O excesso de oferta de petróleo no mercado, de acordo com a OPEP, em 2015 foi cerca de 2 milhões de barris por dia.
Após a decisão tomada nesta terça o preço do barril da marca Brent atingiu US$ 34.20, marcando uma queda de 2,4%.
Mas este fato mostra que a decisão conjunta da Rússia e OPEP só afetará o mercado na segunda metade do ano, notam especialistas da Bloobmberg.