“A Ucrânia ainda não está pronta para se tornar membro da OTAN no plano político-social… É preciso sublinhar que, mesmo que o país esteja tecnicamente pronto para a filiação na Aliança, a exigência decisiva é o nível do apoio público. E sobre isso, quando o tempo chegar, a Ucrânia perguntará ao seu povo”, disse.
Em dezembro de 2014 a Suprema Rada (parlamento) da Ucrânia alterou duas leis abandonando o estatuto de não-alinhamento do país. A nova doutrina militar prevê a recuperação da linha de adesão à OTAN: A Ucrânia deve garantir até 2020 a plena correspondência das suas Forças Armadas às dos países membros da OTAN.
Reformas econômicas
“Estou preocupada com o progresso lento que a Ucrânia mostra no melhoramento da administração pública, na luta contra corrupção e na diminuição da influência de determinados interesses particulares na política”, ressaltou.
A crise política eclodiu na Ucrânia em novembro de 2013, quando as autoridades do país anunciaram a intenção de suspender o seu processo de integração europeia. Os protestos que começaram em Kiev, apoiados pelo Ocidente, levaram a um golpe de Estado em 22 de fevereiro de 2014, forçando o então presidente Viktor Yanukovych a fugir do país.
Dois meses depois, Kiev lançou uma operação militar contra os independentistas no sudeste do país, que não reconheceram a nova liderança no poder central.