Deputado japonês chama Barack Obama de ‘escravo’ no cargo de presidente

© AFP 2023 / SAUL LOEBPresidente norte-americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante a cerimônia de bem-vindo, Casa Branca, Washington, EUA, 28 de abril de 2015
Presidente norte-americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, durante a cerimônia de bem-vindo, Casa Branca, Washington, EUA, 28 de abril de 2015 - Sputnik Brasil
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Kazuya Maruyama, deputado japonês do partido Democrático-Liberal (que está no poder), viu-se obrigado a renunciar por causa do escândalo sobre a sua declaração sobre o presidente norte-americano, Barack Obama.

As palavras do deputado foram percebidas por muitos como uma demonstração de discriminação racial.

“Agora, nos EUA, tornou-se presidente uma pessoa que tem sangue de negros. Ou seja, escravos. Na altura em que foi criado o Estado ninguém podia mesmo pensar em que um negro, escravo, poderia se tornar presidente”, disse Maruyama discursando no comitê constitucional da câmara alta do parlamento na quarta-feira (17).

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À noite do mesmo dia o deputado pediu desculpas pela sua declaração, entretanto, a oposição e o partido Novo Komeito (aliado do partido no poder) afirmaram que só desculpas não bastam. Nesta quinta-feira (18), três partidos oposicionistas apresentaram à câmara alta do parlamento japonês um projeto de resolução exigindo que Maruyama renuncie ao cargo de deputado.

Ao mesmo tempo, Maruyama afirma que não se condena e insiste que as críticas contra ele são errôneas.

O pai do presidente norte-americano, Barack Hussein Obama sênior, nasceu no Quênia e chegou para os EUA na idade de 23 anos para estudar na Universidade de Havaí. Em 1963 abandonou os EUA, retornou para o Quênia e se tornou um economista famoso.

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