A oficial ressaltou que na sua região, as 8.116 mesas trabalharam em normalidade, ainda que tenham sido apresentadas denúncias que “principalmente expressaram a susceptibilidade de alguns delegados por alguma das opções do sim ou do não por alguns detalhes na votação.”
No Colégio 24 de Setembro, em Santa Cruz, houve queima de cédulas, segundo informou em entrevista coletiva o presidente do Tribunal Departamental, Eulogio Núñez. “Será preciso voltar e votar em 6 de março, como diz a lei”, afirmou Núñez, que lamentou que o feito tenha manchado a jornada eleitoral na cidade.
Em Santa Cruz, também não foi possível iniciar a contagem em algumas zonas, o que causou confusão não apenas de eleitores, mas também de delegados.
Em Sucre, moradores de várias áreas isoladas queimaram papelões em vias públicas, pedindo a instalação de mesas de contagem de votos.
As autoridades eleitorais anunciaram que onde não foi possível abrir a tempo as mesas de contagem, elas serão instaladas e cumprirão as oito horas de votação a fim de garantir os votos de todos cidadãos.
Mais de 6,2 milhões de bolivianos foram chamados às urnas neste domingo para decidir sobre uma reforma constitucional que abriria as portas para uma nova candidatura do presidente Evo Morales.