História
A história desta data começa em 1922, quando os líderes soviéticos propuseram comemorar o quarto aniversário da criação do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha. Embora o decreto sobre a organização dos dois ramos militares tivesse sido assinado em janeiro de 1918, o dia da sua criação é considerado 23 de fevereiro, quando o primeiro alistamento em massa de soldados e voluntários começou. A data foi nomeada oficialmente Dia do Exército Vermelho.
O Exército Vermelho venceu a guerra civil russa contra o Movimento Branco, as forças anticomunistas que se opunham à Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917. Mais tarde, o Exército Vermelho passou a ser o núcleo das Forças Armadas soviéticas.
Após a vitória na Grande Guerra Patriótica (Segunda Guerra Mundial) de 1941 a 1945, o nome do feriado foi alterado, em 1949, para o Dia do Exército e Marinha Soviéticos. Depois da queda da União Soviética, o 23 de fevereiro recebeu o seu nome atual — Dia do Defensor da Pátria.
Celebração
Normalmente, as mulheres felicitam os seus maridos. No trabalho, as mulheres e até as meninas nas escolas dão pequenos presentes para os seus colegas do sexo masculino.
O 23 de fevereiro é um feriado nacional. Há fogos de artifício e concertos organizados em muitas cidades em toda a Rússia, enquanto o presidente, acompanhado por altos militares, realiza uma cerimônia ao lado do Kremlin.
O feriado é comemorado não só na Rússia, mas também em outras ex-repúblicas soviéticas. Até recentemente a Ucrânia era uma delas, mas, após a Revolução do Maidan, o novo governo em Kiev decidiu cancelar o feriado em uma tentativa de cortar todos os laços socioculturais com o passado soviético. Apesar da ordem do presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, as regiões independentes autoproclamadas no Leste da Ucrânia, continuam a celebrar o antigo feriado.