Na quinta-feira (25), o Secretário de Estado norte-americano, John Kerry, discursou perante o Congresso do país e em resposta à pergunta se a Rússia é uma ameaça maior que extremismo islâmico para os EUA, afirmou que a ameaça principal hoje é extremismo violento, extremismo religioso e violência, informou o portal de notícias RT.
O Secretário de Estado tentou convencer os legisladores de que a Rússia coopera com Washington e desempenhou um papel muito importante na assinatura do acordo de cessar-fogo na Síria. Ao mesmo tempo, no andar mais baixo do mesmo edifício o general norte-americano Philip M. Breedlove disse ao Comitê para Serviços Armados:
“A Rússia optou por ser um inimigo e apresentar uma ameaça de longo prazo existencial”.
Além disso, depois de a Rússia e os EUA terem chegado ao acordo sobre a trégua na Síria, o representante do Pentágono, Peter Cook, afirmou que não sabe sobre quaisquer comunicações entre a Rússia e os EUA no âmbito de centro de coordenação para reconciliação na Síria criado para implementar o acordo.
A declaração provocatória mais recente foi feita na quinta-feira (25) pelo o presidente do Comitê Conjunto de Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, general Joseph Dunford, que disse que caso ocorra um conflito com a OTAN, a Rússia verá toda a potência da aliança, inclusive das forças dos Estados Unidos.