Esta é a estimativa divulgada pela agência internacional Bloomberg, que cita uma equipe de economistas do Citigroup, dirigida por Willem Buiter.
Segundo os economistas, um dos fatores da futura eventual recessão é a "fraqueza persistente da economia mundial", ligada à "desaceleração cíclica e estrutural na China" e à "instabilidade da sua moeda [a chinesa]".
A China é a maior economia emergente do mundo. Em outubro do ano em curso, a sua moeda, o yuan renminbi ("moeda popular", nome oficial do yuan) fará a sua estreia na qualidade de moeda de reserva internacional.
Segundo o Citigroup, nos países desenvolvidos, a taxa de crescimento em 2016 será de 1,6%, contra a prévia estimativa de 2,4%. Este indicador pode ser rebaixado ainda mais, alertam os economistas.
Já no mundo, o crescimento econômico será de 2%, algo que o Citigroup avalia como uma recessão global.
Mas desta vez, o freio econômico está principalmente nas economias desenvolvidas, advertem os especialistas. Os mercados emergentes, no entanto, parecem ter expectativas maiores.
Retirada
Na semana passada, o Citigroup anunciou a sua retirada parcial da Argentina. Trata-se de negócios minoristas de serviços bancários para pessoas físicas. No entanto, o grupo manterá a sua atividade no Brasil.