Ainda em julho, oficiais ocidentais pareciam estar absolutamente seguros de que o Presidente Assad estava com os dias contados e logo seria forçado a negociar. No entanto, o que aconteceu em seguida mudou completamente o cenário na região.
“Preparações secretas já estavam em andamento para um grande posicionamento de tropas russas e iranianas em apoio a Assad”, diz a agência.
“Um dos últimos pedaços do quebra-cabeças veio quando Moscou posicionou aeronaves pilotadas apenas por militares russos, eliminando a possibilidade de que os aviões estavam sendo enviados para Assad”, declara a Reuters, citando um oficial sênior do governo americano, sem revelar seu nome.
Quando o Ocidente não acordou para as intenções do presidente russo, Vladimir Putin, faltaram ideias sobre como responder.
“Envolveu engolir algum orgulho, para ser honesto, reconhecer que aquele processo não iria a lugar algum a não ser que Rússia e Irã fossem colocados na mesa de negociações”, disse o oficial americano.