Kremlin: Putin deve avaliar o trabalho de Kadyrov

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Segundo o porta-voz do presidente russo, mesmo que o atual líder da Chechênia não integre a lista de candidatos à chefia da república, isso não significará a possibilidade de desestabilização da situação na região.

O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, fez a respetiva declaração em relação às recentes declarações do chefe da República russa de Chechênia, Ramzan Kadyrov, sobre o termo do seu mandato.

Peskov sublinhou que a decisão sobre a candidatura à chefia da Chechénia ainda não foi tomada, e geralmente tais decisões não são anunciadas antecipadamente.

"Em geral a eficiência global das regiões russas, a eficácia dos líderes regionais russos são avaliadas por muitas organizações, você as conhece bem. Em particular, tendo em conta essas avaliações, depois é formulada a posição da Administração [do presidente] e só em seguida, com base em tudo isso, o presidente russo faz o seu julgamento", disse Peskov.

O porta-voz do presidente russo sublinhou que não haverá necessariamente desestabilização da situação na Chechênia caso Kadyrov não integre a lista de candidatos à chefia da república.

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Kadyrov foi nomeado pela primeira vez pelo Parlamento checheno em 2 de março de 2007 para um mandato de quatro anos. Mas, no final do mesmo ano, após um referendo, foram introduzidas alterações à Constituição da república sobre a duração dos mandatos do líder checheno e do parlamento de quatro para cinco anos.

A candidatura de Kadyrov no segundo mandato, já de cinco anos, foi aprovada em 5 de março de 2011. Quer dizer, os seus poderes espiram em 5 de abril do ano corrente.

No fim da semana passada, Ramzan Kadyrov declarou que o seu tempo no cargo de chefe da Chechênia passou. 

"Para que não utilizem o meu nome contra meu próprio povo, considero que os dirigentes do Estado devem buscar outra pessoa. Eu digo: o meu tempo passou", afirmou Kadyrov em declarações à emissora russa NTV.

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