"Mas, para que essas confirmações públicas se transformem em prática, é preciso se reunir, talvez em nível ministerial" – destacou Novak.
Nas suas palavras, os países que declararam intenção de congelar o nível da produção de petróleo controlam 73% do mercado de petróleo, o que representa uma "massa crítica".
Em 16 de fevereiro, durante um encontro em Doha, Rússia, Arábia Saudita, Qatar e Venezuela concordaram em congelar o volume médio de suas produções de petróleo em nível registrado em janeiro de 2016, para sustentar os preços da commodity nos mercado.
O Irã também chegou a aderir ao acordo, mas, em seguida, se recusou a cumprir suas determinações. Na opinião de Novak, é possível adotar uma abordagem diferenciada para esse país. Ele destacou, no entanto, que mesmo em caso de sua recusa definitiva, o congelamento das produções dos demais países seria suficiente para tornar a medida eficiente.
Em recente encontro com o presidente russo Vladimir Putin, representantes do setor de petróleo da Rússia também declararam sua prontidão em aderir à proposta. Sendo que no mês passado o país quebrou mais um recorde na produção da commodity – 10,787 milhões de barris diários.