De acordo com informações do processo, a vítima, R.S.B, tinha 15 anos na época do crime, ocorrido em 2007, e frequentava a congregação evangélica na qual O.M.S. pregava.
Segundo os autos que correm na comarca de Itapecerica da Serra (SP), o pastor abusou da confiança da adolescente, submetendo-a com questões religiosas, e, após se inteirar dos problemas da moça com a mãe, teria convencido ela a se deixar “purificar”, praticando sexo oral com ela em duas ocasiões.
Segundo a jovem, o pastor teria afirmado que “iria negar até a morte” se ela o denunciasse, mas não sabia que sua declaração estava sendo gravada, o que permitiu ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP) a comprovar o crime.
O réu negou o crime, alegando sofrer de impotência sexual, mas a desculpa não foi aceita pela Justiça.
Além do caso de abuso, o pastor também responde a um processo de homicídio qualificado datado de 1994.