Desenvolvida em parceria com a empresa Qualcomm, essa plataforma móvel, que estará disponível tanto para o sistema Android quanto para o iOS, ajudará na divulgação de informações precisas sobre as doenças e sobre as medidas mais indicadas para evitar a proliferação do vetor, mostrando também a localização de postos de saúde do SUS e Farmácias Populares mais próximas, para a retirada de medicamentos gratuitos, entre outros serviços.
Aplicativo para celular ajudará a combater o Aedes aegypti https://t.co/AFx20EU4Du via @portalbrasil @minsaude @ComunicacoesBR @Qualcomm_BR
— GovBr (@eGovBR) 1 de março de 2016
Graças a um acordo firmado com as quatro maiores operadoras de telefonia do país (Vivo, Claro, Tim e Oi), será gratuito o acesso ao aplicativo, que, além de beneficiar a população, promete também ajudar o governo a melhorar a eficiência do atendimento e otimizar o trabalho de conscientização, reduzindo custos.
Como as pesquisas para criação de vacinas e medicamentos contra a zika ainda estão em andamento, o combate ao Aedes Aegypti continua sendo a principal arma da população. De técnicas de radiação e esterilização nuclear à introdução de mosquitos geneticamente modificados, muitas propostas vêm sendo discutidas e analisadas pelas autoridades do setor. Mas, desde que relatos sobre suspeitas de que um dos inseticidas que vinham sendo amplamente utilizados poderia ter alguma ligação com a microcefalia (doença que vem sendo associada ao zika vírus) — o que acabou sendo desmentido depois, a preocupação com as consequências dessas ações contra o Aedes também vem crescendo.
Embora os estudos estejam ainda em desenvolvimento, a utilização de determinados peixes em águas urbanas pode ser uma forma inteligente de se evitar que as larvas do mosquito consigam chegar à fase adulta. Como a tarefa de caçar larvas é muito específica, não é qualquer espécie de peixe que pode cumprir essa missão, que precisa ser analisada com cuidado, por conta das implicações ambientais. Mas, segundo o site, a técnica já vem sendo utilizada em El Salvador há quatro anos, com resultados promissores.
Além dos peixes, outro predador em potencial do mosquito que vem mobilizando o Brasil seria a libélula, conhecida por se alimentar com frequência. Uma maneira de levar esse inseto para áreas de criadouro do Aedes é através da introdução de plantas que possam atrair as libélulas, como a crotalária, que possui flores amarelas muito apreciadas por esses pequenos animais.
De acordo com o site, outra arma que tem se mostrado muito eficiente até o momento é um inseticida biológico à base de bacillus turinguensis, uma bactéria muito eficaz contra as larvas do Aedes, que morrem em no máximo 24 horas após o contato com o micro-organismo.