A mídia informa que Berlim e Ancara realizam negociações sobre este assunto. Além disso, segundo a RTBF, as autoridades turcas não estão entusiasmadas sobre a ideia de voltar a acolher no seu território os refugiados salvos pelos navios da OTAN no mar Egeu.
Segundo o jornal turco Hurriyet, uma fonte diplomática turca desmentiu as informações sobre a recusa de deixar entrar os navios da OTAN em águas territoriais do país.
“Não consideramos necessário reagir a informações cujas fontes não conhecemos. É evidente que são falsas e destinadas a criar uma provocação. Os trabalhos continuam para assegurar que a OTAN realiza esta atividade tal como foi planejado”, disse a fonte.
Um pouco depois, na quarta-feira (2), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores turco, Tanju Bilgic, disse que as informações sobre a indignação turca quanto ao monitoramento no mar Egeu não correspondem à realidade porque a iniciativa da ideia pertenceu precisamente à Turquia.
A decisão de enviar um segundo grupo de navios militares da OTAN para as águas territoriais da Turquia foi tomada em 11 de fevereiro na reunião de ministros da Defesa dos 28 países da aliança.