Em fevereiro do ano em curso, 65% dos respondentes não confiavam no atual governo ucraniano e 18% expressaram a sua indiferença em relação ao poder político no país.
A maioria dos ucranianos (57%) considera que o presidente escolheu uma linha política errada para resolver a crise no leste da Ucrânia.
A política do primeiro-ministro ucraniano Arseny Yatsenyuk suscita críticas de 84% dos interrogados, uma subida de 50% desde agosto de 2014, quando o premiê da Ucrânia não agradava a 34% dos respondestes.
Quanto à confiança dos ucranianos nas instituições do país, em primeiro lugar está o Exército da Ucrânia (61%), a Igreja (58%), as organizações sociais (55%). As instituições que merecem menor confiança são os partidos políticos (5%), a Procuradoria (7%) e o Banco Nacional da Ucrânia (8%).
Um terço dos cidadãos ucranianos interrogados durante a pesquisa declararam que pensam que a Ucrânia atingiu maior êxito sob a liderança do ex-presidente ucraniano Leonid Kuchma, 12% expressaram-se a favor de Viktor Yanukovich e somente 5% associaram o progresso com o nome do presidente Pyotr Porosheko.
A crise política eclodiu na Ucrânia em novembro de 2013, quando as autoridades do país anunciaram a intenção de suspender o processo de integração europeia. Os protestos que começaram em Kiev, apoiados pelo Ocidente, levaram a um golpe de Estado em 22 de fevereiro de 2014, forçando o então presidente Viktor Yanukovych a fugir do país.
Dois meses depois, Kiev lançou uma operação militar contra os independentistas no Sudeste do país, que não reconheceram a nova liderança no poder central.