Um tribunal da capital russa deliberou que a detenção da acusada pode durar até 29 de abril, enquanto a investigação estiver em curso.
Depois disso, ela pode ser presa.
"Devido à possível necessidade de ajuda psiquiátrica à detida, ao ser presa, ela pode ser encaminhada ao segundo centro de detenção em Moscou do Serviço Penitenciário Federal, que tem uma câmara psiquiátrica", disse uma fonte na polícia.
A própria Bobokulova, com 38 anos, declarou não ter objeções contra esta medida.
Segundo os órgãos de inquérito, a mulher pode ter problemas mentais. Pouco depois da detenção, uma das versões sugeriu que Gulchekhra estaria drogada.
Mais cedo nesta quarta (2), uma fonte na polícia de Moscou tinha informado que Bobokulova pode ter mantido relações com um cidadão do Tajiquistão, adepto da causa do Islã radical. Depois da sua visita recente ao seu natal Uzbequistão (na Ásia Central, país vizinho do Tajiquistão), a mulher mostrava comportamento agressivo.
Por volta do meio-dia da segunda-feira, Bobokulova foi flagrada perambulando perto da entrada à estação do metrô Oktyabrskoe Pole (Noroeste de Moscou) com a cabeça decapitada de uma criança. A polícia cercou o local e deteve a mulher. Logo depois, soube-se que ela tinha posto fogo no apartamento onde estava com a criança. Provavelmente ela fez isso quando a mãe e o irmão mais velho da criança morta saíram de casa.
A mãe da criança foi hospitalizada depois do incidente.
O motivo do crime ainda permanece desconhecido. A própria Bobokulova alegou, primeiro, que o cometeu ao saber de traição por parte do seu parceiro amoroso.